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“ Transbordo do corpo pra mente”


PRIMEIRAMENTE: Porque falarei sobre os elementos?

-Porque os elementos me fez viajar em contradições de quem sou, me levando ao excesso. Questão também que a tragédia pede que as nossas máscaras caiam, realmente os elementos conseguem expulsar tudo que está guardado dentro de cada um. Eu pude perceber que a mudança dos elementos juntamente com a dos sentimentos, me fez ter ações que nem sabia que se encontrava preso dentro de mim. A minha sintonia com cada elemento me trouxe para lugares dentro de mim, que não tinha conhecimento que estivesse adormecido ou existia. E ao chegar nesse local, houve uma explosão de luzes reluzentes e sentimentos guardados.



O elemento ar tem a função de trazer alegria naquele momento. Ao fazer esse elemento com suas alterações de furacão, brisa e as alterações de intensidade, eu conseguir obter um controle maior. Fazendo pensar em um momento alegre em minha vida e trazer para aquele momento, foi o mais fácil. Quando tive que deixar o ar me levar conforme a sua leveza e fúria, cantando uma música, foi bem leve e tive uma sensação de paz ao cantar, mesmo com a fúria do furacão.



O elemento água tem a função do amor, foi o mais simples na minha visão ao fazer, mas não o menos importante. Estar ao chão deixando a nossa mente trabalhar com o todo resto do corpo e sensação, me levou diretamente a uma corrente de água. Ao mesmo tempo estava fraca em um estante se encontrava com uma força inexplicável. Deixar o corpo ir junto, ser guiado com essa correnteza é sentir cada pedaço do corpo dos outros colegas que estavam com a mesma evolução de sensações. Sendo que estávamos de olhos fechados, apenas deixando ser levado, me levou a ter uma sensação de puro afeto coletivo.



O elemento terra tem a função tristeza, tive uma colisão de pensamentos e uma grande dificuldade de entender controlar a sensação que estava sentindo. Embate de momentos que leva esse elemento foi muito grande, por ser direcionado a terra (ao chão). Tive um impacto tão inexplicável, que quis transmitir tudo que estava dentro de mim, com a vontade de transferir a minha tristeza a terra realmente. Com vontade de bater no chão, mas posso dizer que foi absolutamente fácil manter o controle a isso.



O elemento fogo tem a função da raiva, e foi exatamente esse elemento que me fez resgatar tudo aquilo que estava guardado, que achava que estava controlado. Foi tudo aparecendo com tanta força, de uma vez só, que não tive forças para controlar. Quando tive a explosão máxima foi o limite de total descontrole, saiu com tanta força que meus sentidos sumiram e só conseguia pensa na raiva. Sentir tudo corroer por dentro e querer que aquela dor sumisse. O que leva a sentir essa sensação de dor por dentro, é como se estivéssemos segurando a raiva e essa raiva fosse uma bolinha que transitasse por dentro e você quisesse apenas expulsar essa dor com tudo. Com a intensão baixa tentando controlar, sente tudo queimar por dentro, e quando chegar naquela intensão mais alta, o que queima é sua garganta. Como se aquela bolinha de fogo que estava dentro de você tivesse saído com toda agressão possível. O único elemento que conseguiu me tirar lágrimas, mas foi de raiva. E realmente esse foi o que não conseguir controlar de primeira.



Saber os limites do alto controle, referisse a existência de sentimentos e emoções reprimidos. Com as emoções alteradas os pensamentos se alteram também. Transborda múltiplas emoções conforme o nosso emocional vai sendo alterado. Em questões de oscilações da temperatura de acordo que vai sendo aumentado e reduzido. A mente, o corpo e as energias transmite para cada um de nós, via a visualização dos outros no ambiente do exercício sendo feito. Com isso, conseguimos ter uma conexões únicas. Barreiras de alto conhecimento, desenvolvimento e transmissão de ondas magnéticas, são lançadas do nosso próprio corpo. Com tantas ondas de energias, muitas vezes sem obter a quebra da intensidade que é exposta para fora do corpo. É questão de fora pra dentro, pois a mente ultrapassa toda a normalidade, juntamente com o corpo. Porque na tragédia usamos o que vem de fora pra dentro e não de dentro pra fora. O corpo permite chegarmos a outro plano nós faz viajar na onda do sentimento que está sendo exposto no momento, que conseguimos chegar muitas vezes aonde nem sabíamos que existia dentro de cada um. A respiração consegue ter duas funções ao exercício, primeiramente consegue ajudar a chegar ao extremo do sentimento. E logo em seguida, consegue tirar toda intensidade que foi colocada, pois a respiração profunda faz o cérebro funcionar melhor, fazendo com que relaxássemos e acalmássemos. Falarei especificamente do elemento fogo agora, que muitas vezes ele faz com que sabemos o que devemos fazer, mas pelo fato de ser tão intenso esse elemento, ele faz a gente perder os sentidos logo de primeira ao fazer o exercício. E é com o tempo que consegue saber como controlar ele, porque o equilibro emocional é necessário para as perspectivas de cada elemento. O saber controlar é apenas o saber lidar com as sensações, emoções, limites e sentimentos. A analise de todos os quatros elementos é um fato útil para ampliar cada vez mais o nosso circulo de amplitude da tragédia. Na teoria muitas coisas aparentemente parece ser dificultoso e até mesmo sobrecarregado. Na prática também, mas é nas práticas que podemos observar que as relações da teoria é necessária, para obter um resultado positivo ao final do processo. Concluindo, é que as técnicas da conjunção de teorias e práticas é apenas a questão de saber encorpá-las entre si.




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